Fraquinho...

Havia muitos adjectivos para classificar este blog mas o que me vem mais há cabeça é FRAQUINHO!!

domingo, 20 de abril de 2008

SERÁ?


Há um jogo no relacionamento entre um homem e uma mulher, mas isto custa muito a admitir e se disserem que eu escrevi, pois saibam que eu direi que não, não senhor, que nunca escrevi tal coisa e que quem o diz é que está a mentir e deveria ser julgado por calúnia grave. Estamos combinados em relação a isto? Sigamos então em frente que o tempo urge.

O jogo começa quando ainda nem sequer nos conhecemos. O simples facto de irmos sempre ao mesmo café só para a ver, já pode significar que a coisa começou. E se depois de semanas em que os olhares se trocaram timidamente, se existe uma – uma semana apenas - em que um dos dois se ausentou, é muito raro que isso tenha sido por acaso. A ausência quer aqui dizer alguma coisa. Por favor, tenha a bondade: "Ora bem, neste caso o que eu quero dizer é que se me ausentei, posso querer dizer que não tenho mais interesse nenhum naquele ser vivo ou pelo contrário, posso apenas querer marcar a minha ausência para fazer sentir a minha falta, querer entender até que ponto a outra pessoa se preocupará com isso. E agora vou-me embora que tenho mais que fazer”. E quando isto acontece, qual a melhor forma de reagir? Enviar uma mensagem? Escrever uma carta? Fazer uma declaração de amor no passeio cá de baixo? Telefonar com voz de abandono? Atirarmo-nos de um sexto andar maneirinho? Não e não e não e não e não. Por incrível que vos pareça, o que terão que fazer não é absolutamente nada. Nada, ouviram bem? Nada.Por mais que vos custe – e eu sei que custa – pelas almas, não mexam uma palha.Nada de sms lamechas a dizer que “ai que me fazes tanta falta”, nada de telefonemas a perguntar “Então não vens?”. E se assim fizerem, ironicamente, trocam de posição. Isto é, se até agora eram vocês supostamente que esperavam ansiosos uma resposta dela, agora é a vez dela, se começar a confundir com a sua própria táctica. Perguntará: Mas espera lá, será que aquele estafermo nem sequer deu pela minha falta? Será que não sou importante o suficiente para ele? Será que tem outra? Será que os saldos da zara já começaram?





E esta é a insofismável verdade. Hoje somos nós, amanhã será a outra pessoa. Hoje a outra pessoa, amanhã nós. E andamos nisto como se não tivéssemos mais nadinha que fazer. E a dada altura, parece mesmo que não.

Daí que inventei uma táctica que baptizei merecidamente com o meu nome e que rapidamente resolve este impasse: A “táctica Alvim”. A táctica Alvim, é como se fosse uma receita da Maria de Lurdes Modesto mas sem coentros. Ora, vamos isto. Acção. Existe alguém na nossa vida que nós gostamos. Essa pessoa, no entanto, gosta um pouco de nós mas precisa de algo que a faça pensar mais. E assim, o primeiro passo é ficarmos 3 semanas sem lhe fazer chamadas e muito menos enviar ou responder a sms. Nada. Depois, deixamos passar a primeira semana até que ela comece a ficar intrigada “Aquele palerma, dantes liga-me todos os dias e agora não me liga um só” – (reparem que dantes como lhe ligávamos a toda a hora, isso nunca lhe importava. Porque era algo adquirido, instituído até). Depois, deixem passar a segunda semana, até que esta pense “Deve estar chateado com alguma coisa ou arranjou outra, o sacana do rapaz?”. E no final da terceira semana, pegam no telemóvel, ligam para ela e quando esta atender, devem dizer-lhe em tom altivo e presunçoso: “Então, estavas a pensar em mim? - Ao que ela – se tudo correr bem e se tiver um mínimo de personalidade responderá um – mais do que esperado – Não! Aí, nesse exacto momento, devem dizer-lhe “espera então só um bocadinho!” e desligando imediatamente a chamada, contam até dez devagarinho e voltam a ligar. Se ela atender, apenas perguntem: “Então, e agora?

sábado, 19 de abril de 2008

...


Depois de algum tempo aprendes a diferenca entre dar a mao e acorrentar uma alma. E aprendes que amar nao significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa seguranca. E comecas a aprender que beijos nao sao contratos, e presentes nao sao promessas...
E nao importa o quao boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoa-la por isso...
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais...
Descobres que se leva anos para se construir confianca e apenas segundos para destrui-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependeras pelo resto da vida...
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias...
E o que importa nao e o que tu tens na vida, mas quem tens na vida...
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, sao tiradas de ti muito depressa; por isso, devemos deixar sempre as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a ultima vez que as vemos...
Aprendes que paciencia requer muita pratica...
Aprendes que quando estas com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso nao da o direito de seres cruel...
Aprendes que nem sempre e suficiente ser perdoado por alguem...
Algumas vezes, tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu seras em algum momento, condenado...
Aprendes que nao importa em quantos pedacos o teu coracao foi partido, o mundo nao para para que o consertes...
E, finalmente, aprendes que o tempo, nao e algo que possa voltar para tras...
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de
esperares que alguem te traga flores...
E percebe que realmente podes suportar... que realmente es
forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que nao se pode mais...
E que realmente a vida tem valor, e que tu tens valor diante da
vida...
E so nos faz perder o bem que poderiamos conquistar, o medo de tentar...

quinta-feira, 17 de abril de 2008

HISTÓRICO


Começou por ser o «derby» das feridas, de todas as crises, um salve-se quem puder. Acabou por ser um dos mais fantásticos jogos entre Sporting e Benfica. Numa noite, as duas equipas fizeram os adeptos esquecer a amargura e ofereceram-lhes 90 minutos inesquecíveis. Os «leões» seguem para a final da Taça de Portugal. Merecem-no. Estiveram no fundo e subiram a pulso cada centímetro.

Os adeptos foram os primeiros a evitar que o «derby» fosse apenas uma deprimente comparação de dificuldades. No Benfica a surpresa da noite tratou de ser o primeiro a mostrar-se. Aos nove minutos, Dí Maria aproveitou uma falha de Adrien mas ao passar por Rui Patrício escolheu o caminho mais fácil. Caiu. O «penalty» não saiu, o cartão amarelo sim. Mas o lance era uma antecipação do que aí vinha.

Adrien estava perdido à frente dos centrais e isso foi exibido publicamente no lance do primeiro golo do Benfica. Rui Costa e Dí Maria anunciaram durante breves segundos o que ia passar-se. O «10» marcou.

O golo, como se esperava, aumentou a confiança do Benfica e sublinhou a fragilidade leonina. Dí Maria era agora acompanhado pelos «sprints» sem piedade de Rodriguez, mas o 2-0 seria ditado pelos mais velhos. Rui Costa respirou, percebeu Léo num movimento a caminho da linha e deu-lhe a bola. O resto foi simples. Cruzamento, cabeça de Nuno Gomes na pequena área. Fim? Ainda não, mas o Sporting precisava de reagir depressa. Paulo Bento acabou com o repouso de Izmailov e impediu que se prolongasse a agonia de Adrien.

De onde saiu este Sporting?!

A segunda parte trouxe um problema novo ao Sporting. Agora tinha intensidade e organização, o Benfica estava encostado lá atrás. Mas como fazer um golo? Os cruzamentos acabavam quase sempre em Luisão e Katsouranis, as tabelas à entrada da grande área nunca passavam por Petit. João Moutinho ia encontrando a solução aos 60 minutos, quando um remate espantoso encontrou a barra de Quim.

Chalana percebeu o sinal. A ganhar por 2-0, o Benfica estava a correr demasiados riscos por ter tão pouca bola. Sepsi rendeu Dí Maria. Os adeptos gritaram o nome do argentino com entusiasmo e fizeram bem. Mereceu-o. Mas naquela altura os «encarnados» necessitavam sobretudo de colocar gelo no jogo. Não se pode dizer que o tenham conseguido. Um minuto depois Vukcevic apareceu sobre a direita, deu a volta ao romeno e cruzou para o golo de Yannick. Faltavam 22 minutos, o «derby» estava emocionante.

O Sporting empolgava. Era uma torrente de futebol de ataque. Uma, duas, três oportunidades, Quim a salvar o Benfica do empate. Ninguém respirava. O melhor jogo do ano? Sim, sim, mil vezes sim!

Derlei era agora o companheiro de Liedson, sete meses depois. Yannick jogava nas costas de ambos. Izmailov estava em grande, João Moutinho parecia segurar sozinho o meio-campo e finalmente havia Vukcevic. «Até morrer!», gritavam os sportinguistas. E parecia. Insistência do capitão pela direita, cruzamento e Liedson de primeira para o 2-2!

O que faltava ao Sporting? Ganhar 3-2 com um golo de Derlei. Assim foi. Os «leões» viviam uma daquelas noites que os avós contarão daqui a uns anos aos netos. Cruzamento de Izmailov e entrada do «11» para a baliza. Festa? Cedo de mais. A bola chegou à grande área de Rui Patrício, sobrou para Rodriguez e 3-3. Não havia táctica, apenas alma. Não havia sinal de crise, apenas o desejo de heroísmo. Ninguém mandava no melhor jogo da temporada, o mais espantoso «derby» desde os 7-1 e 6-3. Era como se as duas equipas quisessem compensar os adeptos por tanta amargura. Corriam, corriam. Podiam tudo. Yannick Djaló pegou na bola, foi direito a Luisão. Tinha duas opções de passe. Claro que seguiu em frente. Claro que rematou. Claro que foi golo. 4-3. Claro que ainda houve mais um. 5-3, agora Vukcevic. O Sporting derrubou o Benfica naquele que começou por ser o «derby» das crises e terminou com uma das mais brilhantes páginas da história centenária dos dois clubes

domingo, 13 de abril de 2008

ELOGIO AO AMOR


Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que ja ninguem se apaixona de verdade. Ja ninguem quer viver um amor impossivel. Ja ninguem aceita amar sem uma razao. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questao de pratica. Porque da jeito. Porque sao colegas e estao ali mesmo ao lado. Porque se dao bem e nao se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque e mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calcas e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pre-nupciais, discutem tudo de antemao, fazem planos e a minima merdinha entram logo em "dialogo". O amor passou a ser passivel de ser combinado. Os amantes tornaram-se socios. Reunem-se, discutem problemas, tomam decisoes. O amor transformou-se numa variante psico-socio-bio-ecologica de camaradagem. A paixao, que devia ser desmedida, e na medida do possivel. O amor tornou-se uma questao pratica. O resultado e que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estupido, do amor doente, do unico amor verdadeiro que ha, estou farto de conversas, farto de compreensoes, farto de conveniencias de servico. Nunca vi namorados tao embrutecidos, tao cobardes e tao comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, sao uma raca de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "ta tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcancadores de compromissos, bananoides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Ja ninguem se apaixona? Ja ninguem aceita a paixao pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilibrio, o medo, o custo, o amor, a doencaa que e como um cancro a comer-nos o coracao e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor e uma coisa, a vida e outra. O amor nao e para ser uma ajudinha. Nao e para ser o alivio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "da la um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporanea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, ja nao se ve romance, gritaria, maluquice, facada, abracos, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor e amor. E essa beleza. E esse perigo. O nosso amor nao e para nos compreender, nao e para nos ajudar, nao e para nos fazer felizes. Tanto pode como nao pode. Tanto faz. E uma questao de azar. O nosso amor nao e para nos amar, para nos levar de repente ao ceu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor e uma coisa, a vida e outra. A vida as vezes mata o amor. A "vidinha" e uma convivencia assassina. O amor puro nao e um meio, nao e um fim, nao e um principio, nao e um destino. O amor puro e uma condicao. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor nao se percebe. Nao da para perceber. O amor e um estado de quem se sente. O amor e a nossa alma. E a nossa alma a desatar. A desatar a correr atras do que nao sabe, nao apanha, nao larga, nao compreende. O amor e uma verdade. E por isso que a ilusao e necessaria. A ilusao e bonita, nao faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor e uma coisa, a vida e outra. A realidade pode matar, o amor e mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coracao apanha-se para sempre. Ama-se alguem. Por muito longe, por muito dificil, por muito desesperadamente. O coracao guarda o que se nos escapa das maos. E durante o dia e durante a vida, quando nao esta la quem se ama, nao e ela que nos acompanha - e o nosso amor, o amor que se lhe tem. Nao e para perceber. E sinal de amor puro nao se perceber, amar e nao se ter, querer e nao guardar a esperanca, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Nao se pode ceder. Nao se pode resistir.
A vida e uma coisa, o amor e outra. A vida dura a vida inteira, o amor nao. So um mundo de amor pode durar a vida inteira. E vale-la tambem."




Miguel Esteves Cardoso

sábado, 12 de abril de 2008

FALAM ANTES DO TEMPO...


Como um Sportinguista não tem dois desgostos seguidos ora lá aparece uma alegria.




BENFICA-ACADÉMICA, 0-3 (Miguel Pedro 4', Berger 32', Luís Aguiar 65')

É SINA EM ALVALADE...



Taça UEFA – Quartos-de-final (2ª mão)
Estádio José Alvalade, em Lisboa
10 de Abril de 2008

Para a historia ficam uns escoceses miseraveis que passaram as meias-finais!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

FACIL,FACIL,FACIL...

Queres o sol a lua,queres um carro uma viagem,queres uma cão um perfume umas calças um camisola!

NÃO!

QUERO ALGODÃO DOCE DE PACOTE COM SABOR A FRAMBOESA!!!!!



E já está demorou menos do que eu pensava facil,facil,facil...

E agora?

domingo, 6 de abril de 2008

TUDO PARECIA BEM...OU ENTAO NÃO...

Era uma vez...



ERA!

O AMOR...


O amor é tal e qual uma pessoa que chega muito tarde a casa. Primeiro, pressente-se-lhe os passos a subir as escadas, depois o destro espernear na fechadura e sem que ninguém acorde, eis que se junta a nós com os seus pés frios, no corpo quente que o aguarda.


capitão...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

...!


Aquelas coisas pequenas, aquelas coisas pequenas enterradas na areia, aquelas coisas pequenas que crescem na areia, não é terra, é areia seca e dura e longe do mar e da terra, ainda assim crescem, aquelas coisas, eram tão pequenas, tão pequenas, mas crescem, cresceram e crescem e ficaste sentado e viste-as crescer, sentado na areia, não é terra, é areia seca e dura e longe do mar e da terra, cresceram e crescem e ficaste sentado e viste-as crescer, aquelas coisas pequenas enterradas na areia como se fossem tesouros.

tokyo hotel


Ninguém me tira da cabeça que o cancelamento do concerto dos Tokyo Hotel está relacionado com o projecto-lei entregue pelo PS na Assembleia da República que proíbe piercings na língua e na boca.

filipe homem fonseca.